quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A importancia da Atividade Fisica para as crianças com paralisia cerebral




Tratamento
O tratamento em suas diferentes modalidades, envolve profissionais de várias áreas e a família. A PC não tem cura, mas seus efeitos podem ser minimizados. O objetivo principal deve ser promover o maior grau de independência possível.

Atividades Físicas
Atividades físicas bem orientadas promovem o alongamento e o fortalecimento muscular, favorecem melhor desempenho motor e interferem de maneira positiva com relação ao desenvolvimento emocional e social.
Natação, dança, ginástica, futebol, equitação ou outras atividades esportivas são, indiscutivelmente, muito mais benéficas para determinado grupo de crianças do que tratamentos fisioterápicos realizados dentro de um hospital ou centro de reabilitação. 


Paralisia Cerebral



O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.
O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área do cérebro é responsável por uma determinada função, como os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição e a inteligência. Uma criança com PC pode apresentar alterações que variam desde leve incoordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente para andar até inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir.
O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da importância da agressão, certas alterações serão permanentes caracterizando uma lesão não progressiva.
Dentre os fatores potencialmente determinantes de lesão cerebral irreversível, os mais comumente observados são infecções do sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas de crânio. O desenvolvimento anormal do cérebro pode também estar relacionado com uma desordem genética, e nestas circunstâncias, geralmente, observa-se outras alterações primárias além da cerebral. Em muitas crianças, a lesão ocorre nos primeiros meses de gestação e a causa é desconhecida.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Problemas respiratórios



Quando não existir impedimentos médicos, a natação é bastante aconselhada por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório. As crianças com a síndrome são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição imunológica e da própria hipotonia da musculatura do sistema respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é desaconselhável, os exercícios de sopro, a respiração forçada na água e todos que aumentem a resistência cardiorrespiratória são sugeridos, especialmente nos períodos de boa saúde da criança. Como a natação, por si só, não é uma atividade natural do ser humano, tendo que aprender a dominar as características físicas da água para flutuar, se deslocar e respirar, para as crianças com a síndrome já representa mais um desafio, que elas normalmente se adaptam com facilidade. Além disso, associa-se o cuidado com a higiene nasal e manobras que evitem o acúmulo de secreção. A essas crianças não devem ser impostas regras fixas. Através de brincadeiras na água, elas podem estar exercitando o fundamento específico. No caso da natação, deve-se ter também mais cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma vez que 60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral, que pode causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do ouvido e acúmulo de secreção. 

Crianças com síndrome de Down podem praticar atividade física?



Para os profissionais que vão trabalhar com essas crianças, é preciso conhecer muito bem as características físicas para melhor executar o seu trabalho. As características são: Olhos - pálpebras estreitas levemente oblíquas, com prega de pele no canto interno chamada de prega epicântica; Íris - pequenas manchas brancas chamadas de manchas de Brushfield; Cabeça - geralmente menor e a parte posterior levemente achatada; Boca - pequena e muitas vezes se mantém aberta, com a língua projetando-se para fora; Mãos - curtas e largas; Musculatura - de modo geral mais flácida; Orelhas - pequenas e conduto auditivo estreito; Dedos dos pés - geralmente curtos, com espaço maior entre o dedão e o segundo dedo. Algumas crianças têm pés chatos.
É importante lembrar que não existem diferentes graus de síndrome de Down. As crianças maiores vão ser mais ou menos desenvolvidas de acordo com as oportunidades dadas pela sociedade durante o seu crescimento. Elas se desenvolvem de maneira bastante semelhante às crianças normais, porém com um ritmo um pouco mais lento.
Entre os profissionais de saúde da equipe multidisciplinar, o fisioterapeuta e o de Educação Física cuidarão do desenvolvimento psicomotor em cada etapa. A hipotonia é uma característica presente desde o nascimento e tem origem no sistema nervoso central, afetando toda a musculatura e os ligamentos. Espontaneamente tende a diminuir com o passar dos anos, mas essa recuperação pode ser acelerada com estímulos adequados desde o nascimento. Como toda criança, as portadoras da síndrome irão controlar a cabeça, rolar, sentar, arrastar, engatinhar, ficar de pé, andar, correr, saltar e arremessar, exceto se tiver outro problema além da síndrome. Elas irão brincar e explorar toda variedade de movimento, dominando o equilíbrio, a postura, a coordenação motora e a noção espacial, desde que tenham espaço. Portanto, as crianças com síndrome de Down precisam de cuidados, não de exageros a ponto de deixá-las isoladas do mundo.
Esse trabalho psicomotor, segundo orientação do Ministério da Saúde encaminhada aos profissionais, deve enfatizar: o equilíbrio, a coordenação de movimentos, a estruturação do esquema corporal, a orientação espacial, o ritmo, a sensibilidade, os hábitos posturais e os exercícios respiratórios. As brincadeiras na areia com diversos tipos de material estimulam a sensibilidade e a criatividade. Outras brincadeiras comuns na infância, tais como pular corda, jogar amarelinha, jogos de imitação, brincadeiras de roda, subir em árvores, caminhadas longas, brincar no parque no balanço, escorregador e gangorra, fazem parte do estímulo psicomotor global. Claro, tudo tem que ser acompanhado de perto, mas sem interromper a criatividade e a audácia da criança. A interferência só deve existir quando houver risco à saúde ou de vida, mesmo porque não dá para prever o quanto cada uma irá desenvolver. Erroneamente, no passado essas crianças eram rotuladas como deficientes mentais e hoje se sabe que elas apenas têm um desenvolvimento mais lento.

O que é a síndrome de down?

 Síndrome de Down

Em 1866, John Langdon Down notou que havia nítidas semelhanças fisionômicas entre certas crianças com atraso mental. Utilizou-se o termo “mongolismo” para descrever a sua aparência. Segundo o Dr. John, os mongois eram considerados seres inferiores.
O número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe), dispondo em pares, somando 23 pares. Em 1958, o geneticista Jérôme Lejeune verificou que no caso da Síndrome de Down há um erro na distribuição e, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos e este cromossomo a mais se ligava ao par 21. Então surgiu o termo Trissomia do 21 que é o resultado da não disjunção primária, que pode ocorrer em ambas as divisões meióticas e em ambos os pais. O processo que ocorre na célula é identificado por um não pareamento dos cromossomos de forma apropriadas para os pólos na fase denominada anáfase, por isso um dos gametas receberá dois cromossomos 21 e o outro nenhum. 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A importancia da Atividade Fisica para as crianças com Autismo

 ATIVIDADE FISICA COISA BOA OU NÃO

O uso das atividades físicas tanto quanto das atividades terapêuticas tem grande valor representativo, pois permitem a expressão de seus sentimentos e emoções fornecendo dados sobre seus gostos, desgostos e conflitos que em muitas das vezes não conseguem expressar de forma verbal.
É preciso ter em mente os objetivos do tratamento ou da atividade física que foi proposta. A partir de um plano das áreas que precisam ser trabalhadas o terapeuta tanto quanto o professor de Educação Física poderão montar programas de atividades que sejam a mais adequada possível.
Segundo Spackman (1998), as duas metodologias mais utilizadas no tratamento do autista são a integração sensorial e a terapia comportamental.
Estes métodos são considerados adequados para serem usados com o psicótico infantil no geral.
Por serem crianças, o brincar é atividade predominante utilizada.Uma vez que as brincadeiras características dessas crianças tendem a ser pouco variada e criativas, estas insistem na resistência às mudanças permanecendo em sua maioria, nas brincadeiras de rotina.No entanto o profissional que acompanha deve estar atento ao fato de que, ocorrendo progressões, estas brincadeiras terão de ser modificadas e executadas de forma nova e criativa.
A introdução dos temas lúdicos é de grande importância, pois podem tornar as atividades desafiadoras mais interessantes e pode encorajar o envolvimento com maior duração.
Os psicóticos não tem noções de seu próprio esquema corporal, é como se todas as partes de seu corpo estivessem separadas, fragmentadas, por este motivo é que a inclusão da expressão corporal no programa de tratamento contribui para que este desenvolver sua própria imagem.
O profissional que trabalha com os psicóticos tem um papel fundamental no direcionamento das atividades de vida diária, visando assim uma melhor autonomia e independência nessas atividades que podem estar comprometidas.Esse profissional também se preocupa com o desenvolvimento dos processos senso-perceptivos infantil.E esse processo influenciam toda a vida da criança, já que os aspectos sensórios-perceptivos
alterados, essas atividades estarão comprometidas.
Com base nesse contexto, deve-se direcionar seus objetivos para facilitação e estímulo das capacidades sensoriais (visual, auditiva, tátil...), proporcionando dessa maneira uma maior interação com o meio ambiente físico.As atividades usadas podem devem possibilitar ao psicótico experimentar a complexidade destas percepções.
Um outro aspecto importante que deve ser trabalhado é promover a interação social com essas crianças, uma vez que elas não apresentam falta de interesse pelo outro e não tem contato afetivo com outras pessoas.
O trabalho em grupo torna-se indispensável e fundamental, devendo estimular a compreensão, e promover a socialização das crianças.No começo do trabalho em grupo o papel atuante da família é muito importante para que em casa no dia a dia essa corrente não seja quebrada, e os estímulos não sejam esquecidos.


O que é Autismo?
O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que se manifesta durante toda a vida. É caracterizado por um quadro comportamental peculiar, que envolve sempre as áreas de interação social, da linguagem/comunicação e do comportamento, em graus variáveis de severidade. O autismo é encontrado em todo o mundo e em famílias de todas as raças, etnias e classes sociais, sendo mais comum em meninos do que em meninas.
     Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança autista ter uma aparência bastante normal. É comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anterior à manifestação dos sintomas.
     Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem, olham através delas como se não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome. Freqüentemente, suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e, muitas vezes, usam o outro como objeto quando querem obter alguma coisa.
     Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e no uso da imaginação (a chamada tríade) e, conseqüentemente, apresentam problemas comportamentais. Muitas vezes, o simples fato de desejarem algo e não conseguirem comunicar, pode ocasionar atitudes de auto-agressão ou, mesmo, de agressão aos outros.